Equipe do Observatório Otto de Alencar organiza evento para participar da Semana Mundial do Espaço!
A Semana Mundial do Espaço ou World Space Week é o maior evento internacional público dedicado ao espaço, com comemorações em mais de 60 países.
O evento objetiva educar as pessoas ao redor do mundo sobre os benefícios que elas recebem a partir do espaço, despertar os jovens para a ciência e incentivar a cooperação internacional, relativa a educação e divulgação das ciências espaciais.
COMO PARTICIPAR:
-Realize uma ou mais atividades (em classe ou extraclasse -veja algumas sugestões abaixo) de divulgação científica relacionadas a Astronomia ou a Exploração do Espaço, durante a Semana Mundial do Espaço - de 04 a 10 de outubro; e
-Registre a(s) atividade(s) no website internacional da World Space Week (Semana Mundial do Espaço) em http://www.worldspaceweek.org/wsw/index.php?option=com_content&view=article&id=101&Itemid=152.
Além de receber um certificado de participação (com ou sem carga horária relativa a atividade desenvolvida) da World Space Week 2013, , o professor concorrerá a pacotes de brindes contendo:
- 01 meteorito (fragmento de pedra espacial, com certificado de autenticidade);
- 01 DVD duplo "A História do Telescópio";
- 01 poster internacional da WSW 2013;
- 01 exemplar do livro "Fascínio do Universo";
- 01 planisfério celeste rotativo ou 01 DVD "Europe To The Stars" do European Southern Observatory (ESO).
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
Representante do Observatório Otto de Alencar em matéria no caderno Ciênci&Saúde do jornal O Povo.
Aluno da UECE e membro do Observatório Astronômico Otto de Alencar e do Clube de Astronomia de Fortaleza - CASF, Luidhy Santana ( foto), cedeu entrevista para Jornal O Povo, o jornal fez uma matéria comemorativa aos 60 anos da morte de Edwin Hubble, cientista responsável por marcos fundamentais na Astronomia. A matéria também conta com alguns nomes da Astronomia no Ceará, como Demerval Carneiro, diretor do Planetário Rubens de Azevedo, em Fortaleza.
A matéria completa sairá Domingo, 22/09.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
MAIS INTENSO FLARE JÁ REGISTRADO EM 2013
Nas últimas horas de domingo o Sol mostrou toda sua força e emitiu o mais poderoso flare registrado até agora no ano de 2013. A explosão de energia ocorreu no limbo da estrela e provocou forte blecaute de radiopropagação por mais de 1 hora.
Classificação
Quando observadas dentro do espectro de raios-x, entre 1 e 8 Angstroms, os flares produzem um intenso brilho ou clarão e sua intensidade que permite classificar o fenômeno.
O intenso clarão de energia ocorreu exatamente as 22h15 de domingo, 12 de maio e foi observado em imagens registradas pelo satélite de observação da dinâmica solar, SDO, da NASA e também por detectores de raios-x a bordo do satélite geoestacionário GOES-13.
Visto no seguimento de raios-x entre 1 e 8 Angstroms, o súbito clarão produziu um pico que atingiu a classe-X1.7, situado dentro da gama das maiores emissões de energia produzidas pelo Sol nesse comprimento de onda.
A poderosa emissão ocorreu no limbo da estrela, ejetando no espaço uma grande quantidade de massa coronal (CME) que não deverá atingir a Terra. No entanto, como a mancha solar que produziu o flare está no lado oposto do Sol, devido à rotação do Sol em breve estará presente no lado visível, apontada para o nosso planeta.
Nenhum planeta deverá receber a ejeção de partículas carregadas, mas os modelos de deslocamento mostram que os telescópios espaciais Spitzer e Stereo-A receberão o impacto direto das partículas nos próximos dias, sendo que o telescópio Spitzer será atingido pela porção mais densa das partículas.
Esta mesma mancha solar foi a responsável por diversos flares menos significativos de classe-M registrados durante a última semana.
A erupção solar deste domingo foi a mais intensa registrada até agora no ano de 2013. Antes dela, o mais intenso surto de energia atingiu a classe M-6.5. Em 2012, a mais intensa explosão atingiu a classe-X5.4.
Classificação
Quando observadas dentro do espectro de raios-x, entre 1 e 8 Angstroms, os flares produzem um intenso brilho ou clarão e sua intensidade que permite classificar o fenômeno.
Os flares de Classe X são intensos e durante os eventos de maior atividade podem provocar blackouts de radiopropagação que podem durar diversas horas ou até mesmo dias. Em casos extremos podem causar colapso em sistemas de distribuição de energia elétrica, panes em satélites, destruir transformadores e circuitos eletrônicos.
As rajadas da Classe M são de tamanho médio e também causam blackouts de radiocomunicação que afetam diretamente as regiões polares. Tempestades menores muitas vezes seguem as rajadas de classe M.
Por fim existem as rajadas de Classe C, fracas e pouco perceptíveis aqui na Terra.
Artes: No topo, imagem registrada pelo satélite SDO (Solar Dynamics Observatory) mostra a erupção solar ocorrida no limbo da estrela. A erupção provocou um flare de raios-x que atingiu a classe-X1.7, a mais intensa até maio de 2013. Na sequência, a emissão de raios-x como detectada pelo satélite geoestacionário GOES-13. Acima, vídeo mostra a erupção solar de 21 minutos de duração. Créditos: NASA/SDO, NOAA/SWPC, apolo11.com.
Artes: No topo, imagem registrada pelo satélite SDO (Solar Dynamics Observatory) mostra a erupção solar ocorrida no limbo da estrela. A erupção provocou um flare de raios-x que atingiu a classe-X1.7, a mais intensa até maio de 2013. Na sequência, a emissão de raios-x como detectada pelo satélite geoestacionário GOES-13. Acima, vídeo mostra a erupção solar de 21 minutos de duração. Créditos: NASA/SDO, NOAA/SWPC, apolo11.com.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Olho Sol. Região Ativa pode produzir flares a qualquer momento
Olho Sol. Região Ativa pode produzir flares a qualquer momento |
Um grande grupo de manchas solares voltado para a Terra pode produzir fortes flares nas próximas 48 horas, com possibilidade de ejeção de grande quantidade de partículas carregadas em direção ao nosso planeta.
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Cientistas da NOAA, Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, estimam que existam 45% de chances de emissões de flares de raios-x classe-M, de média intensidade, mas que devido à posição das manchas é quase certo que as partículas emitidas sejam sopradas diretamente contra a Terra.
De acordo com os pesquisadores, o grupo de manchas batizado de AR1734 tem um campo magnético bastante complexo do tipo beta-gama, com energia suficiente para produzir flares de intensidade elevada.
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Grupos de manchas do tipo "beta-gama" têm campo magnético bipolar, mas sua dinâmica é tão complexa que é impossível observar linhas de fluxo conectando duas manchas de polaridade oposta.
Acompanhe a Atividade Solar
Explosão Solar
Também chamada de erupção, flare ou rajada, a explosão solar acontece quando uma gigantesca quantidade de energia armazenada em campos magnéticos, geralmente acima das manchas solares, é repentinamente liberada.
Os flares produzem forte emissão de radiação que se espalha por todo o espectro eletromagnético e se propaga desde a região das ondas de rádio até a região dos raios X e raios gama.
Como consequência das explosões solares temos as chamadas Ejeções de Massa Coronal ou CME, enormes bolhas de gás ionizado com mais 10 bilhões de toneladas, que são lançadas ao espaço a velocidades que superam facilmente a marca de um milhão de quilômetros por hora.
Classificação
Quando observadas dentro do espectro de raios-x, entre 1 e 8 Angstroms, os flares produzem um intenso brilho ou clarão e sua intensidade permite classificar o fenômeno.
Os flares de Classe X são intensos e durante os eventos de maior atividade podem provocar blackouts de radiopropagação que podem durar diversas horas ou até mesmo dias. Em casos extremos podem causar colapso em sistemas de distribuição de energia elétrica, panes em satélites, destruir transformadores e circuitos eletrônicos.
As rajadas da Classe M, como as esperadas, são de tamanho médio e também causam blackouts de radiocomunicação que afetam diretamente as regiões polares. Tempestades menores muitas vezes seguem as rajadas de classe M.
Por fim existem as rajadas de Classe C, fracas e pouco perceptíveis aqui na Terra.
Prejuízos
Anualmente, as explosões solares são responsáveis por aproximadamente 1 bilhão de dólares em prejuízos e quem mais sofre com essas perdas são as concessionárias de energia elétrica e equipamentos de satélites, que por estarem em órbita não recebem a proteção das camadas mais altas da atmosfera, que bloqueiam as partículas solares, principalmente os raios-x.
Fotos: No topo, detalhe da Região Ativa 1734 registrada pelo astrofotógrafo Alan Friedman, nos EUA. A aparência de "olhar de coruja" foi obtida rotacionando a imagem original em 90 graus, o que sem dúvida deu maior dramaticidade à cena. Acima, imagem registrada em 6 de maio de 2013 pelo satélite de observação SDO mostra a localização do grupo de manchas na superfície da estrela. Crédito: NASA/SDO, Alan Friedman, Apolo11.com.
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De acordo com os pesquisadores, o grupo de manchas batizado de AR1734 tem um campo magnético bastante complexo do tipo beta-gama, com energia suficiente para produzir flares de intensidade elevada.
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Acompanhe a Atividade Solar
Explosão Solar
Também chamada de erupção, flare ou rajada, a explosão solar acontece quando uma gigantesca quantidade de energia armazenada em campos magnéticos, geralmente acima das manchas solares, é repentinamente liberada.
Os flares produzem forte emissão de radiação que se espalha por todo o espectro eletromagnético e se propaga desde a região das ondas de rádio até a região dos raios X e raios gama.
Como consequência das explosões solares temos as chamadas Ejeções de Massa Coronal ou CME, enormes bolhas de gás ionizado com mais 10 bilhões de toneladas, que são lançadas ao espaço a velocidades que superam facilmente a marca de um milhão de quilômetros por hora.
Classificação
Quando observadas dentro do espectro de raios-x, entre 1 e 8 Angstroms, os flares produzem um intenso brilho ou clarão e sua intensidade permite classificar o fenômeno.
Os flares de Classe X são intensos e durante os eventos de maior atividade podem provocar blackouts de radiopropagação que podem durar diversas horas ou até mesmo dias. Em casos extremos podem causar colapso em sistemas de distribuição de energia elétrica, panes em satélites, destruir transformadores e circuitos eletrônicos.
As rajadas da Classe M, como as esperadas, são de tamanho médio e também causam blackouts de radiocomunicação que afetam diretamente as regiões polares. Tempestades menores muitas vezes seguem as rajadas de classe M.
Por fim existem as rajadas de Classe C, fracas e pouco perceptíveis aqui na Terra.
Prejuízos
Anualmente, as explosões solares são responsáveis por aproximadamente 1 bilhão de dólares em prejuízos e quem mais sofre com essas perdas são as concessionárias de energia elétrica e equipamentos de satélites, que por estarem em órbita não recebem a proteção das camadas mais altas da atmosfera, que bloqueiam as partículas solares, principalmente os raios-x.
Fotos: No topo, detalhe da Região Ativa 1734 registrada pelo astrofotógrafo Alan Friedman, nos EUA. A aparência de "olhar de coruja" foi obtida rotacionando a imagem original em 90 graus, o que sem dúvida deu maior dramaticidade à cena. Acima, imagem registrada em 6 de maio de 2013 pelo satélite de observação SDO mostra a localização do grupo de manchas na superfície da estrela. Crédito: NASA/SDO, Alan Friedman, Apolo11.com.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Telescópio Hubble descobre a galáxia mais distante já observada
O telescópio Hubble acaba de descobrir o objeto mais distante do universo: a galáxia MACS0647-JD, que está a 13,3 bilhões de anos-luz da Terra e só pode ser vista com a ajuda de lentes muito potentes. O objeto celeste está tão longe que o Hubble não conseguiu sequer observá-lo diretamente. Para realizar a tarefa, foram necessárias ampliações da imagem e a utilização de 17 filtros diferentes, sendo que a MACS0647-JD apareceu apenas em dois dos filtros mais vermelhos do telescópio.
De acordo com Dan Coe, do Space Telescope Science Institute, isso significa que a “MACS0647-JD é um objeto muito vermelho, que brilha somente em comprimentos de ondas vermelhos, ou que está extremamente longe” e sua luz, alterada pelo efeito de desvio para o vermelho, acaba chegando até nós dessa forma. Coe também não descarta uma combinação das duas hipóteses.
Ainda se sabe muito pouco sobre a natureza da MACS0647-JD, mas os cientistas já podem adiantar alguns fatos sobre ela. Para começar, essa é uma galáxia muito pequena, com “apenas” 600 anos-luz de diâmetro, uma medida irrisória se levarmos em conta que a Via Láctea tem cerca de 150 mil anos–luz de diâmetro. Isso indica, por exemplo, que a MACS0647-JD é, ou foi, uma proto-galáxia — ou seja, ela pode ter sido um pequeno grupo de estrelas que se formou logo depois do Big Bang e que, eventualmente, se uniu com outros aglomerados para formar uma galáxia como a que conhecemos hoje.
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quinta-feira, 2 de maio de 2013
Nasa divulga imagens do 'cometa do século'
A sonda Deep Impact, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), capturou imagens do cometa Ison, que deve iluminar o céu da Terra até 2014 e poderá ser, devido ao seu brilho, o "cometa do século", de acordo com estudiosos.
A Deep Impact fez as imagens ao se concentrar no cometa em um período de 36 horas nos dias 17 e 18 de janeiro, quando o cometa ainda estava a cerca de 763 milhões de quilômetros do Sol. O corpo celeste deve passar muito perto do Sol em novembro e, acredita-se, poderá ser visto a olho nu com um brilho intenso na Terra, quem sabe até mesmo durante o dia.
O Ison já tem uma cauda de 64 mil quilômetros de extensão, formada por poeira e gases, que ficará visível ao olho nu ainda neste ano, e os cientistas pretendem aproveitar isso para estudar o cometa.
"Esta parece ser a primeira viagem deste cometa para dentro do Sistema Solar, e ele deve passar muito mais perto do Sol do que a maioria dos cometas", afirmou o cientista Tony Farnham, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. "Por isso, nos oferece uma nova oportunidade de ver como a poeira e o gás congelados neste cometa desde o início de nosso Sistema Solar vão mudar e evoluir quando for muito aquecido durante sua primeira passagem perto do Sol."
A sonda Deep Impact foi lançada em 2005 e já conseguiu um feito no estudo de cometas: em sua primeira missão, disparou um projétil que atingiu o cometa Tempel-1 para estudar os destroços liberados com o impacto.
Descoberta
O Ison foi descoberto pelos astrônomos russos Vitali Nevski e Artyom Novichonok em setembro de 2012. O nome dado foi o da instituição na qual os dois trabalham, a International Scientific Optical Network.
No dia 28 de novembro, ele deve chegar a uma distância não muito maior do que um milhão de quilômetros da superfície da estrela. Se o cometa sobreviver a esta passagem, deve se afastar do Sol ainda mais brilhante do que antes e poderá iluminar os céus da Terra em janeiro de 2014.
No entanto, cometas são imprevisíveis, e o Ison poderá se desintegrar durante a passagem nas proximidades do Sol
Vídeo da Nasa!
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Início das atividades astronômicas no Observatório Astronômico Otton de Alencar!
O Observatório Astronômico Otto de Alencar, da Universidade Estadual do Ceará (Uece), iniciou suas atividades na noite de 25/12/12. A atividade inaugural consistiu na observação da ocultação do planeta Júpiter pela Lua. De acordo com os presentes, o fenômeno teve início por volta das 19h54 e terminou por volta das 21h40. Os participantes observaram o fenômeno por meio de um telescópio Celestron. Acoplando o equipamento a uma câmera digital Sony NEX – C3 foi possível o registro de algumas imagens.
A equipe de observadores foi composta pelo professor Dennis Weaver, membro do Clube de Astronomia de Fortaleza (Casf); Luidhy Santana, bolsista da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap); e Rafael Eufrásio, pesquisador do Goddard Space Flight Center (em português, Centro de Voo Espacial Goddard) da NASA.
Membros do Casf e alunos da Uece também estiveram presentes na ocasião, que contou com o apoio do Grupo de Estudo e Pesquisa em Astronomia e Cosmologia (GEPAC) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE).
“No dia da observação, ficamos muito apreensivos, pois o céu estava muito nublado. Mesmo com a incerteza de céu límpido no momento do evento, fizemos testes dos equipamentos e, em seguida, ficamos aguardando o momento. Depois de algumas horas, as condições climáticas colaboraram para o início do registro”, comemora Luidhy Santana, estudante de Física da Uece e membro do Casf e do Observatório da Uece.
No início de 2013, o observatório iniciará oficialmente suas atividades. Elas serão gratuitas e ocorrerão periodicamente, dependendo dos objetos passíveis de observação no período. A aquisição de equipamentos para o observatório, localizado no campus do Itaperi, próximo à clínica veterinária, foi feita por meio do Edital do
Programa de Popularização da Astronomia Funcap/CNPq 04/2010.
“É muito importante haver mais um observatório na cidade, pois poderemos dar mais acesso a essa ciência tão fascinante que é a astronomia. Não somente para as pessoas que a desconhecem como também para as que gostam mas não têm oportunidade de observar em equipamentos específicos. Acredito que o observatório vai abrir novos horizontes para pesquisas amadoras em astronomia, resultando em um ganho para a comunidade universitária”, ressalta Luidhy.
FONTE : http://www.funcap.ce.gov.br/index.php/noticias/44237-observatorio-astronomico-da-uece-inicia-atividades
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