terça-feira, 25 de março de 2014

Cometa se aproxima da Terra junto de intensa chuva de meteoros

A cada dia, 209P/Linear está mais perto. Durante a aproximação, diversas esteiras de poeiras deixadas por ele no passado se chocarão contra a Terra provocando uma das maiores chuvas de meteoros já observada. Desde 1983 um cometa não chegava tão perto do nosso planeta.
209P/LINEAR foi descoberto em fevereiro de 2004 através de um telescópio de 1 metro pertencente ao Lincoln Near-Earth Asteroid Research.Cometa 209P Linear
Sua orbita é inclinada em 21 graus e completa uma volta ao redor do Sol a cada 5.4 anos.
Sua órbita é tão elíptica que quando está no afélio (ponto mais distante do Sol) chega a mais de 750 milhões de km do astro-rei, mas quando se aproxima do periélio (menor distância do Sol) não passa de 136 milhões de km, invadindo as orbitas dos planetas interiores do Sistema Solar.
A última vez que 209P/LINEAR passou nas vizinhanças da Terra foi em 10 de abril de 2009 e chegou a 38 milhões de km do planeta, mas agora essa distância será bem menor.
Atualmente, 209P/LINEAR está a 83 milhões de km de distância e durante a aproximação máxima, em 29 de maio de 2014, chegará a apenas 8.5 milhões de quilômetros da Terra, a menor distância que um objeto desse tipo já chegou nos últimos 31 anos, quando IRAS-Araki-Alcock (C/1983 H1) fez um rasante a 4.6 milhões de km da superfície.

Chuva de meteoros

Embora a distância da menor aproximação seja pequena, 209P/LINEAR não será facilmente visível. Estima-se que sua magnitude aparente não será inferior a 11, o que significa que somente com auxílio de instrumentos poderá ser visto durante a madrugada.

O que chama a atenção desse cometa, no entanto, não é a menor distância que chegará da Terra e sim uma coincidência orbital.
Os cálculos mostram que durante o mês de maio, todas as partículas deixadas pelo cometa entre 1803 até 1924 cruzarão a orbita da Terra. De acordo com os pesquisadores Esko Lyytinen e Peter Jenniskens, isso causará uma forte chuva de meteoros visível na constelação da Girafa, com taxa estimada entre 100 e 400 meteoros por hora.

Crédito: Apolo11.com.

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