As pesquisas por busca de vida extraterrestre estão focadas principalmente na detecção de emissões eletromagnéticas geradas por possíveis civilizações inteligentes, mas outros métodos também estão sendo empregados e podem apresentar resultados em breve.
De acordo com o cientista Seth Shostak, diretor do instituto SETI de pesquisas por inteligência extraterrestre, ao invés de observar diversos milhares de sistemas estelares distantes, os estudos estarão focados em apenas um seleto grupo de 1 milhão de estrelas situados a menos de 25 anos-luz de distância.
Para Shostak, até 2040 os astrônomos deverão ter escaneado quantidade suficiente de sistemas estelares, apontando com grande clareza em qual deles há registro de emissões eletromagnéticas não naturais. Segundo o pesquisador, 1 milhão de sistemas é estatisticamente o número correto para encontrar algum tipo sinal produzido por alguma civilização.
"Eu acho que dentro de 20 anos nós vamos encontrar vida extraterrestre usando esses tipos de experimento", disse o cientista durante simpósio o NASA Innovative Advanced Concepts, NIAC, realizado na Universidade de Stanford.
O otimismo de Shostak é baseado em parte nas observações feitas pelo telescópio espacial Kepler, da NASA, que mostrou que a Via Láctea provavelmente está repleta de mundos capazes de suportar a vida como a conhecemos.
As estatísticas mostram que uma em cada cinco estrelas abriga pelo menos um planeta onda a vida possa surgir, o que segundo o pesquisador é uma porcentagem fantasticamente grande. "Isso significa que na nossa galáxia há dezenas de bilhões de mundos semelhantes ao nosso", explicou.
Shostak e seus colegas acreditam que alguns desses mundos abrigam vidas inteligentes, que desenvolveram a capacidade de enviar sinais eletromagnéticos para o cosmos da mesma maneira como a civilização humana o faz a cada segundo. "Acreditamos que eles também estão apontando grandes antenas de rádio para o céu na esperança de detectar algum sinal produzido por outros seres vivos" e é nisso que estamos trabalhando.
Este tipo de pesquisa teve início em 1960, quando o pioneiro astrônomo Frank Drake escaneou duas estrelas similares ao Sol através de uma enorme antena parabólica de 26 metros. Ao longo do tempo, a quantidade de radiotelescópios apontados para o céu aumentou consideravelmente, além de terem ocorrido avanços significativos em eletrônica e na tecnologia digital.
Outras linhas de pesquisaA busca por vida alienígena não se concentra apenas em sociedades tecnológicas. Muitos cientistas estão trabalhando na possibilidade de vidas simples, que devem estar distribuídas de modo mais amplo e comum em todo o universo.
Créditos: ESO, SETI, Apolo11.com.
A primeira evidência de vida microbiana na Terra, por exemplo, data de 3,8 bilhões de anos, apenas 700 milhões de anos após o nosso planeta se formar. No entanto, foram necessários mais 1,7 bilhão anos para a vida multicelular evoluir. Os seres humanos não surgiram até 200 mil anos atrás e apenas no século passado nos tornamos uma espécie verdadeiramente tecnológica.
Atualmente, a caçada por vida alienígena ocorre em três vias. De um lado temos os competidores que procuram civilizações inteligentes avançadas. Do outro lado temos cientistas que vasculham os corpos do sistema solar, como Marte e a lua Europa de Júpiter, em busca de organismos simples. Por fim, temos os pesquisadores com foco na busca de sinais de vida microbiana em exoplanetas próximos. Esses usarão instrumentos extremamente poderosos, como o futuro telescópio espacial James Webb, da NASA, programado para lançamento em 2018.
Para Shostak, todas as três abordagens podem dar frutos nas próximas décadas e qualquer uma delas poderá revelar grandes surpresas já nos próximos 20 anos.
Este tipo de pesquisa teve início em 1960, quando o pioneiro astrônomo Frank Drake escaneou duas estrelas similares ao Sol através de uma enorme antena parabólica de 26 metros. Ao longo do tempo, a quantidade de radiotelescópios apontados para o céu aumentou consideravelmente, além de terem ocorrido avanços significativos em eletrônica e na tecnologia digital.
Outras linhas de pesquisaA busca por vida alienígena não se concentra apenas em sociedades tecnológicas. Muitos cientistas estão trabalhando na possibilidade de vidas simples, que devem estar distribuídas de modo mais amplo e comum em todo o universo.
Créditos: ESO, SETI, Apolo11.com.
A primeira evidência de vida microbiana na Terra, por exemplo, data de 3,8 bilhões de anos, apenas 700 milhões de anos após o nosso planeta se formar. No entanto, foram necessários mais 1,7 bilhão anos para a vida multicelular evoluir. Os seres humanos não surgiram até 200 mil anos atrás e apenas no século passado nos tornamos uma espécie verdadeiramente tecnológica.
Atualmente, a caçada por vida alienígena ocorre em três vias. De um lado temos os competidores que procuram civilizações inteligentes avançadas. Do outro lado temos cientistas que vasculham os corpos do sistema solar, como Marte e a lua Europa de Júpiter, em busca de organismos simples. Por fim, temos os pesquisadores com foco na busca de sinais de vida microbiana em exoplanetas próximos. Esses usarão instrumentos extremamente poderosos, como o futuro telescópio espacial James Webb, da NASA, programado para lançamento em 2018.
Para Shostak, todas as três abordagens podem dar frutos nas próximas décadas e qualquer uma delas poderá revelar grandes surpresas já nos próximos 20 anos.
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